Pupa
Genetica X Ambiente (cuidados)
Qual seria a força mais predominante em formar a características e habilidades dos nossos filhos? A genética ou o ambiente? É o nosso DNA responsável por nos dar forma? Ou seriam os cuidados e contribuições do pais, sociedade, amigos e circunstancias da vida? Especialistas do mundo debatem, já ha bastante tempo sobre a contribuição de cada um. Além do impacto e extrema relevância para politicas publicas e formação de capital humano, famílias se beneficiam em saber se estão respondendo e amplificando características inatas ou se estão forjando essas características de acordo com seu estilo de parentalidade.

A genética usa estudo de gêmeos idênticos como campo experimental para essas respostas, e argumentam a favor da genética ao demonstrar evidencias de que gêmeos idênticos criados no mesmo ambiente e aqueles criados em diferentes ambientes não desenvolvem caraterísticas significantemente diversas.
A partir disso geneticistas reforçam que as forças atuando são: não sistemáticas, idiossincráticas e aleatórias, de forma que estilos parentais, excluindo situações de negligencia e abuso, não fariam tanta diferença no longo prazo. Filhos são 50% geneticamente iguais a seus pais mas também são 50% diferentes. Desta forma, pais deveriam buscar entender as aptidões e apetites de seus filhos e “responder”, ou seja estimular, esses traços genéticos.
Por outro lado, o bebê humano não é capaz de sobreviver sozinho sem um cuidador que provenha os cuidados e alimentação necessária. Sabemos também que pobreza, violência e negligencia afetam de forma poderosa o desenvolvimento, independentemente da básica genética da criança. Pais transmitem cultura, como vivemos, como nos relacionamos, religião e ética, de forma que aquilo que nos tornamos não pode ser dissociado das influencias dos nos pais, comunidade, amigos e ambiente.
Genética e ambiente não podem ser dissociados, pois durante o período mais sensível de formação humana – dos zeros a seis anos – os nossos pais estão provendo não somente a base genética mas o ambiente a que respondemos. Isso torna o desafio de entender quem contribui mais tão complexo.
Uma analogia interessante seria pensar que nosso material genético é um grande saco de blocos LEGO e que a influencia da sociedade, pais, amigos e ambiente atua privilegiando a utilização e manifestação de determinados traços (blocos) que já estão la na composição genética do individuo.
O que você pensa sobre esse assunto?
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Mary Anne de Amorim Ribeiro PUPA Empreendimentos Educacionais PH: + 55 11 97205 9668